Em um cenário digital que evolui rapidamente, a automação financeira não é apenas uma vantagem competitiva, mas também um ponto crítico de segurança. Este artigo vai guiar você pelos conceitos, práticas e tendências mais relevantes para proteger suas operações.
Em 2025, a automação financeira é essencial para empresas de todos os tamanhos. O Open Finance e o PIX revolucionaram a forma como transações são realizadas, exigindo processos automatizados robustos e integrados.
Segundo estudos recentes, 68% das fintechs já consideram IA e automação como prioridade, enquanto 88% dos bancos brasileiros executam testes automatizados em parte de seus sistemas. Ainda assim, apenas 29% dessas automações envolvem APIs críticas.
O ecossistema financeiro brasileiro reúne grandes instituições como Nubank, Itaú e Bradesco, que competem com fintechs inovadoras para oferecer serviços cada vez mais rápidos e personalizados. Essa disputa acelera a necessidade de integração, mas também amplia as ameaças cibernéticas.
A automação traz vantagens claras, que impactam diretamente nos resultados e na segurança operacional:
Esses ganhos exigem, porém, uma abordagem cuidadosa de segurança desde a concepção de cada fluxo automatizado.
O setor financeiro brasileiro lidera o ranking global de ciberataques, com média de 1.752 ataques semanais por organização entre 2024 e 2025. Entender os riscos é o primeiro passo para mitigá-los.
Riscos cibernéticos são frequentes e variados, incluindo:
A crescente dependência de APIs de terceiros e integrações com sistemas legados amplia a superfície de ataque, tornando vulneráveis diversos pontos de contato digital.
Além disso, o uso massivo de IA e Machine Learning introduz riscos sistêmicos:
As regulamentações, como a Resolução BACEN 498/2025, impõem a presença de diretores especializados em segurança digital e normativas como LGPD e PCI DSS elevam o patamar de governança e controles internos.
Para enfrentar essas ameaças, é fundamental adotar uma estratégia integrada de segurança, combinando tecnologia, processos e governança.
Tecnologias essenciais incluem:
Paralelamente, a gestão de riscos e auditorias automatizadas ajudam a identificar rapidamente pontos críticos, enquanto avaliações periódicas de provedores de IA reduzem a chance de falhas sistêmicas.
Criar um sistema de monitoramento ativo dos fluxos automáticos, com planos de resposta a incidentes bem definidos, reforça a capacidade de reação em situações de crise.
O cenário avança em direção a um Open Finance cada vez mais integrado, com APIs padronizadas abrindo espaço para modelos de negócios inovadores, mas exigindo segurança reforçada.
Soluções low-code e IA aplicada para detecção de fraudes ganham força, permitindo que equipes não técnicas escalem processos de forma ágil e segura. Ao mesmo tempo, o PIX Automático e Recorrente cria novas modalidades de pagamento, elevando a necessidade de controles dinâmicos e em tempo real.
No horizonte, a unificação de velocidade, inovação e segurança será o diferencial das empresas que desejam se destacar de forma sustentável.
Para começar uma jornada de automação financeira com robustez e confiança, considerem as seguintes etapas:
Seguir essas diretrizes ajuda a construir uma estrutura sólida, que não só previne ataques, mas também gera confiança e credibilidade perante clientes e reguladores.
Em um mundo cada vez mais digital e conectado, a segurança na automação financeira não é opcional: é um compromisso com a eficiência, a responsabilidade e o futuro dos negócios.
Referências